segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Novas uvas, novos ares...

    

Ancellotta - italiana, vermelha. Utilizada como secundária na elaboração de alguns frisantes Lambrusco. Principal virtude: cor. Don Laurindo, Perini e Dal Pizol são algumas das vinícolas que trabalham com este varietal.


Egiodola - francesa, vermelha. Resultado do cruzamento das castas Fer Servadou e Abouriu, ambas tintas. Pizzato e Cave de Pedra são duas, entre algumas poucas, das vinícolas que possuem varietais desta casta.

Marselan - francesa, vermelha. Cruzamento de Cabernet Sauvignon com Grenache, com algumas zonas de cultivo no Languedoc, produz vinhos de médio corpo. Casa Valduga, Viapiana e Cave Antiga, entre outras.

Peverella - austriaca, branca. Um dos primeiros cultivares introduzidos na serra gaúcha. Poucos viticultores ainda o cultivam, tanto aqui, quanto na Europa. Segundo Ed Motta, em artigo de 05/01/2007 na Veja, na Itália é conhecida por Malvasia di Vicenza. Por aqui, o mais famoso, entre as raríssimas opções, é o Era dos Ventos, que "evoluiu" a partir do Cave Ouvidor.

Teroldego - italiana, vermelha. Parente distante da Syrah, atualmente é cultivada, majoritariamente, no nordeste italiano, Trentino-Alto Adige. Dá vinhos com muita estrutura e taninos. Lídio Carraro e Angheben são algumas das vinícolas que trabalham com este varietal na Serra Gaúcha. Em SC, a vinícola San Michele é outra que possui um varietal desta casta.

O que estas cinco castas tem em comum, além de nem sempre serem unanimidades em suas regiões de origem? A partir delas e de vinhedos bem cultivados e cuidados, pode-se produzir vinhos diferentes, que valem uma reflexão.

Um comentário:

Vinícola CAVE ANTIGA disse...

Parabéns pelo post.
A Marselan se adaptou muito bem à Serra do RS, trouxe um bom corpo e com acidez naturalmente mais adequada do que o Cabernet Sauvignon.

Um brinde

Denys Roman
Cave Antiga
www.caveantiga.com.br
www.twitter.com/caveantiga

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