Ancellotta é uma casta de origem italiana, com uso secundário na elaboração de alguns vinhos Lambrusco. Algumas vinícolas gaúchas têm investido na elaboração de varietais desta casta, da qual se consegue vinhos com boa intensidade de cor.
Rubi denso e brilhante. Bordas com discreto toque atijolado.
Nariz com boa presença de frutas, madeira e herbáceo. Frutas vermelhas maduras, café, baunilha e ervas aromáticas.
No palato repetem-se os sabores das frutas vermelhas e do café. Corpo médio escoltado por taninos firmes, secam a boca. Frescor característico dos vinhos da Serra Gaúcha. Ligeiro no retrogosto. 10+
Este vinho estava guardado há uns dois ou três anos e o reencontrei na mudança para São Paulo (relembre aqui alguns cuidados com o vinho em mudanças para longas distâncias). Dei uma rápida lida no contra-rótulo e o produtor dizia "Consumir em até 5 anos". Deixei-o, então, na lista de rótulos de consumo rápido.
Este foi o primeiro vinho de um almoço de domingo, tipicamente familiar. Sogros, cunhado, tias, sobrinho, lasanha e frango assado! Começamos com o vinho antes do almoço. Meu sogro disse: "Gostei!", ao que eu emendei, "Eu também.". Aromas agradáveis, bom corpo, taninos um pouco firmes, mas com boa identidade. Na companhia da comida, cresceu, teve os seus taninos amansados e ficou muito bom, pena que não restava muito.
Sobre seu ciclo de vida, creio que ainda estará agradável no próximo ano, talvez mais uns dois anos, ainda que não apresente evolução significativa.
PS.: Neste almoço, abrimos ainda uma garrafa do Talento 2004 (relembre aqui o comentário que fiz). Esta garrafa me agradou mais do que a primeira, ainda que, de um modo geral, não tenha conseguido mudar muito minha opinião geral.
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