Este chileno, blend de 60% Cabernet Sauvignon, 15% Syrah e 25% Carmenere, é elaborado no Valle del Maule pela Vinícola Palo Alto, uma das muitas divisões da gigante Concha y Toro. Estágio de 7 meses em barrica de carvalho americano. 13,5% vol álc.
Vinho de setembro/2009 da Confraria Brasileira de Enoblogs, esta foi a escolha do confrade Alexandre Frias, do blog Diário de Baco.
Serviço: Aberto 1 hora antes. Descanso em taça por mais 15 minutos.
Rubi, com reflexos violáceos. Aromas ainda fechados, com madeira e frutas negras bem discretas, além de álcool incomodando um pouco. Após algum tempo o frutado torna-se mais evidente, porém o álcool continua incomodando e mascarando outras nuances. Em boca, taninos e acidez bem discretos deixam o vinho muito plano. Final de boca com (in)discreto amargor. Persistência 10+.
Melhorou um pouco com a comida, uma jantinha caseira e rápida, filé de lombo suíno, com molho de tomate, palmito, alcaparras e cebola salteados em azeite e batatas assadas. Mas, mesmo assim, não empolgou muito. Além dos pequenos defeitos identificados, é um vinho sem mensagem alguma, produto industrial, sem alma. Outro chileno, blend de cabernet sauvignon e syrah que já comentei, o Aliwen Reserva 2007, apesar das críticas que fiz, teve mais a dizer.
Pelos R$ 27,00 pagos na Super Adega, dá pra gastar melhor, com alguns Merlots nacionais, ou portugueses de base de gama, por exemplo, o famoso Periquita, da José Maria da Fonseca. Isso sem falar nas opções de espumantes e brancos que costumam ser boas nesta faixa de preço.
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