Este chileno, do Valle Central, é elaborado pela Undurraga, com 60% Cab. Sauvignon e 40% Syrah e estágio de 9 meses em barricas francesas e americanas. 14% vol. álc.
Rubi com reflexos violáceos. Em nariz, frutado (frutas negras, amora, ameixa) discreto, baunilha, especiarias, pimenta, álcool incomoda um pouco . Boca gorda, corpo médio, taninos potentes, porém elegantes, escoltados por uma acidez bem presente, confirma frutado, com um morango mais evidente no fim de boca, que é escoltado por pimenta negra. Permanece longamente em boca e nariz.
Bem feito, é um bom vinho, muito gostoso. À mesa deve ir bem com pizzas, ou outros pratos menos elaborados e mais descontraídos, como um crepe, por exemplo. Porém, todos estes predicados não escondem o fato de ser um vinho sem muita tipicidade, ou, de outra forma, com tipicidade “novo mundo”, entre outras coisas, pronto muito cedo. Seu nariz e boca não dizem se é sul-africano, australiano, americano, ou mesmo brasileiro. Esta é minha queixa sobre a maioria dos novo-mundistas e alguns velho mundo mais modernosos.
Mais um vinho da Sociedade da Mesa, já esgotado. Quem ainda tem na adega, pode guardar por mais dois ou três anos.
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