Rubi, brilhante e translúcido.
Nariz começa com um interessante bacon, sob um fundo de frutas vermelhas e negras, ambas frescas. Madeira surge, além dos herbáceos. Após 1 hora surge uma discreta e bem vinda nota de café.
Leve, macio, suavemente adstringente e refrescante, marca o palato com morango e especiarias. Aromas permanecem por 15+ segundos no palato e nas vias retronasais.
Típico, gostoso e gastronômico, porém mais direto, e com isso, menos instingante, que o Merlot (provado aqui). Ao contrário do Merlot, este CS começou a arrefecer após 1h, 1h30 de aeração.
Normalmente eu esperaria um pouco mais para abrir um vinho da mesma vinícola, mas o Merlot deixou uma ótima impressão e fiquei curioso em conhecer este CS e, de quebra, aprender um pouco mais sobre a Hungria. Está em bom momento e creio que deve durar, sem evolução, mais um ano, antes de iniciar o declínio.
Esta foi uma rápida lição sobre a Hungria vitivinícola, da qual não dá pra abstrair muito, afinal, dois vinhos e uma única vinícola não podem representar uma nação inteira, certo? Mas, algumas lições podem ser tiradas, das quais, pra mim, as principais são que preciso conhecer o principal vinho húngaro e que devo continuar procurando além do óbvio, pois muito há por se descobrir. Afinal de contas, estes dois vinhos simples, porém bem feitos e de preço bem atrativo, são, para o meu paladar, mais interessantes do que muito do que encontro do cone sul por preço semelhante.
Outra boa compra, ao redor dos R$ 32, importado pela Hungaria. Igualmente adquirido na loja de bebidas do Multi Shop da Vila Mariana, SP.
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