Este tinto, tipicamente jovem, é o segundo vinho da linha postado aqui (relembre o Corte V Rosé). Como o Rosé deixou uma boa impressão, resolvi provar toda a linha. Vou postando aqui à medida que as provas ocorrerem.
Rubi. Em nariz, primeiro ataque herbáceo e algo alcoólico no fundo. Abriu para frutas negras, com final levemente compotado (Renata encontrou também chocolate). Harmônico e interessante em nariz. Em boca, equilibrado, tâninos macios, médio corpo. Persistência 10+. Retrogosto frutado.
Manteve a boa impressão do Rosé. É um vinho jovem bem vinificado, sem arestas. Para beber descompromissadamente. Vai sozinho ou à mesa, com massas, carnes vermelhas. Com preço ao redor dos R$15 é uma ótima opção para dia a dia.
O único senão é a logística, pois não é um vinho fácil de ser encontrado em todo o país.
Num período de acirradas discussões sobre $$$ e rumos da vitivinicultura brasileira, este vinho se enquadra naquilo que eu entendo ser o melhor caminho para a maioria de nossas vinícolas, vinhos jovens, de entrada, fáceis de beber, bem vinificados a custo baixo (ou honesto).
Este foi comprado em São Paulo na Imigrantes Bebidas.
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