Este Português, regional Terras do Sado, é elaborado pela Cooperativa Agrícola Santo Isídro de Pegões com 100% Trincadeira, com estágio de 6 meses em pipas de carvalho (americano e francês) e mais 4 meses de garrafa em adega climatizada, antes da comercialização. 13,5% álc.
Rubi, denso. Em nariz, fechado, frutas maduras, madeira, especiarias, algo herbáceo. Em boca, cremoso, tâninos falam um pouco mais alto, mas estão bem integrados, acidez pede comida. Fundo de taça com frutas negras. Retrogosto remete a frutas, especiarias. Persistência 15 +. Pronto para beber, não creio que ganhará algo mais com mais tempo em garrafa.
Acompanhou almoço da sexta-feira santa, escondidinho de bacalhau c/ purê de mandioquinha, bacalhau ao forno com azeitonas e tomate-cereja e arroz de açafrão. Quanto à harmonia, bem, eu gosto de bacalhau com tintos, de preferência os portugueses (apesar de ser fã confesso dos espanhois, riojanos, tempranillo), mas esta preferência está mais relacionada, talvez, a questões culturais, de tradição, do que à propria perfeição da harmonia. Aliás, não me lembro de ter provado bacalhau com brancos ou rosados. Quem sabe, no futuro.
Esta safra foi importada pela Sociedade da Mesa, mas outras safras e outros rótulos desta vinícola são importados pela Wine Company.
Em Brasília podem ser encontrados na Adega Brasília.
Tenho acompanhado os preços atuais deste vinho e posso dizer que a perfeita relação preço x qualidade está mais para os preços praticados pelo clube de vinhos (R$35), pois os atuais R$109 da Adega Brasília estão acima do (bom) prazer proporcionado.
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