Chileno, do Vale de Limari, este 100% Sauvignon Blanc é elaborado pela Vinícola Tamaya. Estágio em madeira. 13% vol álc.
Esta é a minha escolha para comentar sobre a indicação do confrade Jeriel da Costa, do blog do Jeriel, para a CBE neste mês de Abril.
A passagem por madeira neste SB é bem interessante. 1/3 do vinho fermentou em barricas de carvalho americano, os 2/3 restantes em tanques de aço inox, durante um mês. Seguiu-se um estágio de amadurecimento em que o vinho que estava nos tanques de aço inox foi transferido para as barricas de carvalho e o vinho que estava nestas barricas foi acrescentado ao vinho que permaneceu nos tanques. Durante 7 meses, o enólogo da Vinícola comandou algumas trocas como esta, sempre que julgava que o estágio em madeira havia alcançado o ponto ideal. Com isto, almejou-se que a madeira não subjulgasse a fruta.
Ainda amarelo palha, vivo e brilhante.
Nariz com muita tropical (manga, maracujá), além de toques cítricos (grapefruit, principalmente), chocolate branco (que em conjunto com o maracujá lembrou aquele ovo de páscoa da Cacau Show...) e toques minerais.
Em boca é vivo, refrescante, confirma o nariz e acrescenta um intrigante toque salgado, que tempera os aromas e o deixa ainda mais instigante. Persistência podia ser um pouco mais longa, mas não desaponta.
Gastronômico, acompanhou atum grelhado e spaghetti ao sugo. Par perfeito. Irá bem, também, sozinho. Está no ponto ótimo do seu ciclo de vida, devendo se manter assim por mais um ou dois anos, antes do declínio.
Importado pela Delmaipo, de Brasília, é comercializado ao redor dos R$80. É um pouco caro. Seu custo benefício poderia ser mais interessante ao redor dos R$60, no entanto, é um bom vinho, que eu recomendo mesmo nesta faixa de preços mais elevada.
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