Grego, da Macedônia, este tinto é elaborado pela Vinícola Boutari, com uvas Xynomavro de vinhedos velhos, com idade superior a 30 anos. Estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. 12,5% vol álc.
Rubi, brilhante e translúcido. Bordas acastanhadas e pequeno halo aquoso confirmam seu, ainda, curto estágio de envelhecimento. Pela cor, pode, facilmente, ser confundido com um pinot noir da borgonha.
No nariz, a semelhança com a pinot noir surge mais uma vez. Rico em aromas de frutas vermelhas, madeira, canela e uma, discreta, nota de mel. Intenso.
De corpo médio e acidez bem acentuada, apresenta taninos ainda muito vivos e rascantes. Aromas de boca começam com tudo o que se encontra em nariz, mas evolui - mais do que o nariz -, apresentando interessantes notas de chocolate ao leite e café, permanecendo, longamente, com um morango bem gostoso nas vias retronasais.
Um incômodo amargor em boca logo é vencido. Inicialmente pela comida e, posteriormente e em definitivo, pela aeração.
Gastronômico, foi boa companhia para penne salteado com tomates cereja, mussarela de búfala e manjericão acompanhado por paillard de filé grelhado. Irá bem com massas e molhos vermelhos, ou mesmo variações de molhos escuros. Cordeiro, pato e porco também são opções.
Creio que esteja atingindo o ápice do seu ciclo de vida, e deve se manter no auge, ainda, pelos próximos anos, talvez uns 2 anos.
Importado pela Vinci, foi comprado em Brasília na Bourdeaux Casa e Vinho, por preço ao redor do R$55,00. Bom custo benefício.
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