Image by Tiago Cabral via Flickr
Ontem o Didú Russo, em seu blog, discursou sobre a comunicação das cervejarias e o patrocínio aos principais eventos gastronômicos no Brasil. Ele tem razão! E eu busco aqui na memória, só do que vi neste ano, e me lembro do programa Harmonize, do canal GNT, patrocinado pela cerveja Bohemia (com pratos específicos para armonizar com uma das cervejas desta linha) e do principal torneio de tênis brasileiro, nosso único ATP, o Aberto da Costa do Sauípe, onde a cerveja Nobel estava em lugar de destaque (pagando cotas mais elevadas de patrocínio), com sua marca sempre apresentada entre um ponto e outro, e a ViniBrasil (Rio Sol) e a CyT (Casillero Del Diablo), apesar de também patrocinarem, apareciam, apenas, de vez em quando, rapidamente, numa troca de bolas (cotas inferiores de patrocínio ou co-patrocínio).Mais comunicação (com menos marketing), divulgando, informando e aproximando o vinho, trará mais benefícios de longo prazo do que, na marra, inventar que temos este ou aquele “melhor vinho do mundo”, ou “cult wines” ou “vinhos Premium”.
E é preciso ser inteligente pra concorrer com AmBev, Schincariol, Femsa e companhia, pois nenhuma de nossas vinícolas, sozinha, tem poder para tal empreitada.
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