
Rubi, brilhante, translúcido. Nariz apresenta frutas vermelhas, com cereja e morango mais evidentes, leve duçor e uma madeira, mais fechada de início, que se abre para café e uma baunilha mais escondida. A boca, de corpo médio, com tâninos de média adstringência e acidez bem presente, é mais marcada pela madeira do que pela fruta, apresentando leve amargor final, que se alivia com o arejamento do vinho. Retrogosto com leve frutado, baunilha, algum tabaco. Persistência 20+.
É um bom vinho, porém não muito gastronômico. Suas principais características remetem mais à madeira do que à uva, o que não me agrada muito, mas é um vinho muito bem feito, sem defeitos aparentes. É bem estilo novo mundo. Quanto à longevidade, segundo o sommelier da Super Adega, este vinho deve chegar até 2013, antes de iniciar o declínio, e creio que ele tenha razão.

Nesta ocasião o elegi para acompanhar risoto de mix de cogumelos com rúcula, manjericão e gruyere e medalhão de picanha. Não houve harmonização. Pelos aromas, só desencontro. Pelo corpo, houve mais conversa com o risoto, sendo que sua acidez tornou-o mais amigo da proteína bovina. Mas, decididamente, não é vinho pra mesa. Se a escolha for um sangiovese, que seja um italiano mesmo.
Esta linha de varietais contém, ainda, Malbec, CS, Syrah e Tempranillo. Pelo cuidado observado na elaboração deste, vale a pena avaliar os demais.
Importado pela Wine Company, foi comprado na Super Adega por R$39,00.
2 comentários:
Marcus, parece que fazem mesmo bons vinhos. Comentei um Malbec no blog.
Saúde!
VPT
Pois é, também fiquei curioso sobre o Malbec, pois já o imaginava um bom vinho. Agora, com a sua chancela, vou tentar prová-lo.
Outro que me interessa é o Tempranillo.
Assim que possível, publico minhas impressões.
Abs.,
Marcus
Postar um comentário