Há pouco mais de dois anos, um grupo de empresas vinícolas da Alemanhã, das regiões de Baden e Württemberg, criou um consórcio para a exportação de vinhos. Esta associação engloba mais de 7000 famílias vinicultoras e 6000 hectares de vinhedos nestas duas regiões. Alguns destes vinhos são exportados sob a marca Dyade 52.
Este PN foi produzido com uvas de vinhedos de Baden e envelhecido em grandes tonéis de carvalho por 9 meses. 13,5% vol álc.
Rubi claro, lembrando cereja, levemente atijolado. Límpido, brilhante e translúcido.
No nariz muita fruta vermelha (cereja, morango, amora), notas terrosas e de madeira (baunilha e chocolate ao leite na medida certa), complementadas por traços de especiarias.
Corpo leve para médio, taninos finos e muito frescor. Álcool presente, quente. Fim de boca com uma gostosa cereja, que permanece nas retronasais por longo tempo. 20+.
Com preço ao redor dos R$ 60,00, este Pinot Noir se encaixa entre alguns dos entry-level da Borgonha, mas, emho, oferece mais do que muitos destes vinhos franceses. Tipicidade, elegância e intensidade são bons descritores de suas qualidades.
Se puder, conheça também os dois Rieslings da linha (o de Württemberg a R$ 120 é caro, mas vale à pena) e o Lemberger, um tinto que tem o privilégio de ser elaborado com esta uva autóctone e difícil de ser encontrada fora da Alemanha.
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