Chileno, do Valle del Maipo, este 100% Cabernet Sauvignon é um dos ícones da gigante Vinícola Concha y Toro. Seu envelhecimento em barricas de carvalho francês é algo notável - e, por que não dizer, invejável - 18 meses, sendo que aproximadamente 1/3 das barricas é nova e os outros 2/3 de segundo uso. Um investimento e tanto! 14,5% vol álc.
Serviço: Aeração de 1 hora.
Rubi, profundo e brilhante, com reflexos violáceos.
Nariz começa fechado, com uma leve lembrança de frutos negros e madeira. Após algum tempo, abre-se para um frutado intenso, com cereja, amoras e goiaba, principalmente. Surgem, ainda, camadas de chocolate ao leite e baunilha, além de um discretíssimo aroma que remete a bacon.
Em boca, foi um pouquinho mais magro do que eu supunha, no entanto, mais elegante do que o esperado. Bom corpo, taninos firmes (ainda um pouco rústicos) e muito refrescante. Aromas em boca confirmam o frutado, com a goiaba à frente, seguida por frutos negros. Chocolate e um discreto amargor final surgem para encerrar a "boca do vinho". Permanece longamente no retro-olfato.
Vinho elegante e gastronômico, este Marques de Casa Concha é uma boa pedida. É um bom "vai com tudo" (exceto, claro, peixes, frutos do mar e afins). É bem frutado e alegre, podendo encaixar-se no dia a dia e em pratos mais simples, mas não fará feio diante de um cordeiro ou um assado mais elaborado.
É um bom exemplo do que pode ser feito, mesmo pelas gigantes vinícolas, quando o vinhedo é tratado com maior atenção e o enólogo atua pontualmente a cada safra. Ao contrário de outros vinhos, a "receita" deste CS muda a cada safra, vide a passagem por barricas, que sofreu mudanças pontuais.
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