Este Australiano é elaborado por Bleasdale Winery em Langhorne Creek, uma das muitas regiões vitivinícolas da Austrália Meridional (Austrália Meridional é responsável por mais de 50% do vinho produzido naquele país e constam como sub-regiões os vales de Barossa e McLaren, entre outros). Em seu corte entram 61% Shyraz e 39% Cabernet Sauvignon, cujos vinhos são envelhecidos por 18 meses em carvalho americano (há, ainda, uma pequena quantidade de carvalho francês) antes do engarrafamento. 14,5% vol álc.
Este é o vinho do mês de Abril da Confraria Brasileira de Enoblogs e foi escolhido pela Confradessa Ivania Amaral, do enoblog I VINI VINHOS.
Sua bela cor rubi lembra cerejas e já expressa algum envelhecimento. Em nariz, o primeiro ataque foi do álcool, que se dissipou depois de algum tempo de arejamento, deixando frutas maduras (cereja, ameixa), especiarias, pimenta negra e um toque de balsâmico. Em boca, equilíbrio entre tâninos tranquilos e acidez, o retrogosto remete aos toques balsâmicos e especiados. Persistência curta em nariz, um pouco mais longa em boca.
Acompanhou tábua de queijos, mix de alcachofras e azeitonas em conserva e calabresa fatiada, fáceis de comer enquanto assistiamos ao filme Fantástica Fábrica de Chocolates. Ao final, talvez por influência do filme, minha esposa, Renata, arriscou com chocolate ao leite. Para ela, chocólatra confessa, funcionou bem, até mesmo pelos 14,5% de álcool. No geral, boas companhias, exceção feita à difícil alcachofra. Creio que este vinho vá, mesmo, melhor acompanhado do que sozinho.
O único senão deste Langhorne Crossing, no meu caso, foi o preço, R$58, alto tanto para o vinho, quanto para a proposta da Confraria. Creio que confrades de outros estados tenham encontrado melhor preço. Pelos R$35 praticados na loja virtual do Pão de Açucar é uma boa compra.
Importado pela Casa Flora pode ser encontrado, entre outros, nas redes Pão de Açucar e Extra.
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